Notícia > Adsorção em Leito Fluidizado: Proteção de Ativos Sensíveis à Temperatura e Bioinsumos
Ativos como probióticos, enzimas, aromas naturais, extratos vegetais, além de fungos e bactérias utilizados como bioinsumos para aplicações agrícolas e ambientais, apresentam um desafio comum: a alta sensibilidade ao calor, umidade e oxidação. Esses compostos, frequentemente de alto valor agregado, podem perder sua funcionalidade quando processados em condições inadequadas.
A adsorção em leito fluidizado é uma técnica especialmente indicada para manipular e estabilizar esses ativos, incorporando-os a um suporte sólido de forma controlada e preservando sua viabilidade e propriedades originais.
Como funciona o processo de adsorção em leito fluidizado
O método parte da fluidização de um suporte sólido, que pode ser amido, maltodextrina, sílica, fosfatos, carbonatos ou outros carriers, por meio de um fluxo de ar. Durante a operação, o ativo (na forma de solução, suspensão ou dispersão) é pulverizado sobre as partículas fluidizadas. O líquido é depositado na superfície e a umidade é removida por secagem suave, geralmente em temperaturas mais baixas do que as empregadas em técnicas como spray drying. Esse processo cria um produto final seco, onde o ativo está distribuído uniformemente sobre o suporte, podendo ser protegido contra degradação física, química e microbiológica.
Principais vantagens
- Proteção térmica: ideal para preservar microrganismos vivos (probióticos, fungos, bactérias) e moléculas bioativas termossensíveis (enzimas, aromas, pigmentos).
- Aumento da estabilidade: proteção contra oxidação, umidade e luz, prolongando a vida útil.
- Melhor manuseio e aplicação: produto final mais estável, com granulometria uniforme e baixa higroscopicidade.
- Flexibilidade de formulação: possibilidade de utilizar diferentes suportes e condições para atender demandas específicas.
Aplicações na indústria
- Alimentos e bebidas: encapsulação de probióticos e aromas para formulações instantâneas.
- Farmacêutica e nutracêutica: proteção de enzimas digestivas, princípios ativos vegetais e probióticos para cápsulas e sachês.
- Agroindústria: incorporação de fungos entomopatogênicos e bactérias fixadoras de nitrogênio em carriers para liberação controlada no campo.
- Biotecnologia: estabilização de microrganismos para processos fermentativos.
Desafios e cuidados no processo
O sucesso da adsorção em leito fluidizado depende de:
- Seleção adequada do suporte: compatível com o ativo e com a aplicação final.
- Controle rigoroso da temperatura e umidade: para evitar degradação ou morte celular.
- Uniformidade de aplicação: assegura distribuição homogênea do ativo e desempenho consistente.
- Compatibilidade química: suporte e ativo devem interagir de forma estável sem comprometer a funcionalidade.
Por que escolher o leito fluidizado para adsorção?
Além de oferecer proteção térmica, essa tecnologia permite alto controle de parâmetros de processo, escalabilidade e repetibilidade, tornando-se uma solução versátil para P&D e produção industrial. Empresas que investem nessa técnica garantem produtos mais estáveis, com desempenho preservado e diferencial competitivo, seja no mercado de alimentos, fármacos ou bioinsumos agrícolas.
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